sexta-feira, 15 de abril de 2011

O teste

Pela madrugada, em torno de 3 ou 4 da matina, fui acordada pelo peso da bexiga. Dei um pulo da cama e, da primeira coisa que me lembrei foi fazer o teste. Sozinha, sem ninguém para me fazer perguntas precipitadas e ansiosas.

Abri o teste com todo cuidado no sentido de descartar qualquer erro. Segui os procedimentos e no mesmo instante olha lá as 2 listras bem fortes para minha alegria.

Na verdade nem sei o que realmente eu senti, foi uma sensação de anestesia geral. Não conseguia distinguir o misto de sensações que me deixaram indefinível por algum tempo.

Corri no quarto dando graças a Deus, salvo engano até fiz uma oração, logo depois acordei o meu amor com o teste quase esfregando na cara dele. O maridão acordou tão dessituado que demorou pra cair na real.

 Quando se deu conta, agarrou-me com 1 beijo e os olhinhos carinhosos dele se encheram de lágrimas. Perdi a conta de quantos beijos recebi naquela madrugada, muitos na barriguinha que nem demonstrava indícios de acomodar um novo ser, fruto do amor tão feliz que o Senhor tem nos feito compartilhar mutuamente.

Assim que curti um bom momento com o mais novo papai do pedaço (conforme a teoria concepcionista), resolvi acordar minha mama e contar a novidade também pra ela. O meu sobrinho Vitor, que também passava as férias em Sampa, nem se quer despertou do seu sono pesado, só soube da novidade pela manhã.

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