sexta-feira, 15 de abril de 2011

O retorno



No dia 13/04/2011 eu e o maridão voltamos ao obstetra, que novamente nos mostrou o bebe e nos disse que está tudo bem com ele, apesar de estar sentadinho. Marcamos de esperar mais 30 dias para confirmação do sexo, apesar que já acreditamos ser mesmo o nosso Daniel.

A vacina

No dia 04/03/2010

Retornamos ao PSF no sentido de tomar a vacina, pois havia perdido o meu cartão onde comprovava que já havia tomado a vacina Antitetânica. Que coisa insuportável... doeu tanto. Fique 3 dias com o braço intocável, só em pensar que ainda terei que tomar mais 2 doses, me dá um calafrio. Mas, para meu próprio bem e principalmente para o bem do meu bebe, suportarei.

A descoberta


Eu vivia falando pra todo mundo que só faria ultra-som para ver o sexo do bebê quando eu estivesse no quarto mês de gravidez, porém... na 13ª semana eu já estava desesperada para comprar + umas coisitas para o meu bebe, mas me sentia retraída pelo fato de não saber se carregava um menininho ou uma menininha.

 

Na 15ª semana não resisti a curiosidade e fui com o meu maridão, mesmo sem solicitação do meu obstetra ver o sexo do nosso baby, que para nossa surpresa já estava exibindo o seu "pintinho" sem nenhuma vergonha. Que alegria, não era a Laura, era o nosso querido Daniel.

Ao sairmos da clínica passamos na primeira loja de bebês que veio em mente e enchemos o Daniel dos primeiros presentes. Satisfação por te-lo em nossa vida.

Pré-Natal 2


Fui ao PSF no dia 02/03/2011, lá mediram minha pressão, me pesaram e mediram. Conversei com a enfermeira, mostrei-lhe os exames do médico, ela cuidadosamente anotou tudo. Mediu minha barriga, observou se em minhas pernas havia inchaços.

Claro que eu estava com o maridão, em todas as etapas ele esteve sempre comigo.

Os resultados




Fiz os meus exames dia 10/02/2011 e recebi os resultados exatamente 8 dias depois em 17/02/2011. Como tenho uma curiosidade incontrolávelmente incomum, abri os exames e quase dei um treco quando observei que os indicadores IGG deram todos positivos. Desesperei-me com certeza e corri para o "Dr. Google". Ufa! Tranquilizei -me depois de ler que isso só significava que eu já tive contato com os vírus específicados por meio de vacina, etc., sendo assim imune a eles, descartando-se os riscos de ser contaminada por determinadas doenças que comprometeriam o bom desenvolvimento do meu bebê.


Da anemia de cara já compreendi que eu deveria cuidar. Retornei dia 23/02/2011 ao médico, super tranquila por já entender tudo que continha nos exames. Mas fiquei quietinha e deixei o Dr. me explicar tudinho como se eu não soubesse. 

Para corrigir a anemia ele me passou um remédio feiooo, o tal do Combiron Fólico. Foi outra preocupação logo que li na internet ser esse remediozinho 1 aliado pra muitas pessoas que querem ganhar + uns quilinhos. 

Nos 2 primeiros dias que tomei o Combirom fólico, senti uma vontade de comer exageraaada, mas logo me corrigi e achei que era uma fome psicológica, logo que insaciavel.

O pré-natal

No dia 02/02/2011 os papais foram na primeira consulta de pré-natal, com o médico um tanto estranhozinho, mais gente fina.

Depois do ultra-som para ver como estava o bebe, o Dr. passou algumas orientações:
1. Distanciamento do sal
2. não pegar peso, nem mesmo outras crianças, para não ocorrer incidentes
3. passou uma lista de remédios a comprar
4. E solicitaou uma bateria de exames



O primeiro ítem

Ufa! Voltamos da viagem dia 21/01/2011. Nossa como foi cansativa... minha mala não estava também nada leve.

Tiramos o domingo para descansar e na segunda-feira compramos o primeiro ítem do bebe: 2 pacotes de fraldas de tecido.

A Confirmação


Depois do teste de farmácia anunciei a novidade para a familia e para o sogrões que estavam na Bahia. Na verdade pensamos em fazer surpresa, mas refletimos que talvez não fosse uma idéia muito legal e colocamos a boca no trombone. Avisamos a família inteira, ganhamos várias felicitações e, consecutivamente, várias recomendações e advertencias. Pensava em deixar para fazer o primeiro ultra-som só quando voltasse para casa, mas recebi broncas e fiz antes mesmo.

Foram radiantes as primeiras imagens do meu bebê, quando ainda se extinguia o medo do médico dizer "não tem nada aqui no seu ventre, senhora". Quando o médico falou olha lá o bebe e ao ouvir o coraçãozinho fiquei muito feliz.

O Dr. ainda brincou dizendo que eram batidas de um coração apaixonado.

Só os enjôos que aumentavam a cada dia, só queria voltar para minha casa, porque todos os lugares que eu ia não gostava do cheiro, passava mal. Definitivamente eu queria minha casa e ainda tinha uma jornada pela frente! A chegada até ao aeroporto e as 2 horas que eu teria de passar no avião pareciam eternas. Desmarquei várias visitas a locais e a amigos, à minha irmã que mora no Paraná, pois só imaginar tirar o pé fora de casa me dava tontura. Momentos difíceis.

Mas enfim, no dia 17/01/2011 fiz a primeira ultra-som e vi o meu bebezinho, realmente uma sementinha, tão pequenina. Estava ainda com 8 semanas e 1 dia.

Só queria agora voltar para casa, procurar um obstetra, começar logo o pré-natal.

O teste

Pela madrugada, em torno de 3 ou 4 da matina, fui acordada pelo peso da bexiga. Dei um pulo da cama e, da primeira coisa que me lembrei foi fazer o teste. Sozinha, sem ninguém para me fazer perguntas precipitadas e ansiosas.

Abri o teste com todo cuidado no sentido de descartar qualquer erro. Segui os procedimentos e no mesmo instante olha lá as 2 listras bem fortes para minha alegria.

Na verdade nem sei o que realmente eu senti, foi uma sensação de anestesia geral. Não conseguia distinguir o misto de sensações que me deixaram indefinível por algum tempo.

Corri no quarto dando graças a Deus, salvo engano até fiz uma oração, logo depois acordei o meu amor com o teste quase esfregando na cara dele. O maridão acordou tão dessituado que demorou pra cair na real.

 Quando se deu conta, agarrou-me com 1 beijo e os olhinhos carinhosos dele se encheram de lágrimas. Perdi a conta de quantos beijos recebi naquela madrugada, muitos na barriguinha que nem demonstrava indícios de acomodar um novo ser, fruto do amor tão feliz que o Senhor tem nos feito compartilhar mutuamente.

Assim que curti um bom momento com o mais novo papai do pedaço (conforme a teoria concepcionista), resolvi acordar minha mama e contar a novidade também pra ela. O meu sobrinho Vitor, que também passava as férias em Sampa, nem se quer despertou do seu sono pesado, só soube da novidade pela manhã.

A resistência



Passei o dia inteiro enjoada, acordei já praticamente no banheiro, quase jogando meu estomago pra fora. Que sensação estranha. 

Não quis comer carne, feijão eu já não estava comendo, mas queria muita alface.  Achei-me um tanto estranha com hábitos alimentares alterados. Assim mesmo resisti à compra do teste até ao final da tarde, quando pedi que o maridão e o sobrinho Vitor fossem comprá-lo. Demoraram tanto pra chegar que resolvi que só faria o teste na manhã seguinte ou no meio da noite, visto que eu me levantava pelos menos duas vezes para fazer xixi.

Por incrível que pareça, eu não estava ansiosa.

A suspeita






Estávamos numa viagem a São Paulo, ansiosos por aproveitar todos os momentos, no dia 05/01/2011 saímos para fazer umas compras nos shopping Boulevard Tatuapé e Tatuapé 2. Mas quem disse que executamos alguma coisa? Saímos de casa cedo, eu, minha querida mãe Alice, sobrinho Vitor e o maridão Marcio. Na ida comecei a de repente ver o mundo girar, fiquei tonta e vomitei tantooo. Aff. Achei que fosse mais algumas de minhas "frescurites", visto que possuo inúmeras. Intrigante só foi recordar que enjoei de todas as comidas na noite de reveillon, aquele cheiro insuportável do pernil estava me matando. Sábado acordei enjoada e corri para o banheiro para esvaziar o estomago, tomei um comprimido cemetidina achando ser minhas "manifestações" estomacais retornando. A minha irmã mais velha, a Nyna, brigou comigo por eu ter tomado o remédio, dizendo que ela conhecia mulheres grávidas e esse seria com certeza o meu caso. Não dei muita importância, visto que já havia feito tantos testes de gravidez sentindo tantos sintomas típicos e sempre o resultado foi negativo.

Então, voltando ao shopping, neste dia já sai de casa "trincada", e de repente comecei a sentir cansaço nas pernas, meu scarpin com médio saltinho começou a me incomodar, tive que comprar uma sapatilha que nem adiantou muito, visto que passou a apertar a unha do meu dedão. Com pouco tempo eu me sentia tão cansada que a cada loja ao invés de andar e ver se tinha algo legal à venda, procurava logo a sessão de calçados, onde eu com certeza encontraria um lugarzinho para sentar enquanto o meu sobrinho e maridão percorriam o recinto. Minha mama ficava comigo, ela também teve de comprar uma sapatilha nova, que não resolveu muito, procurou, mas não encontrou nada melhor, então ficou a me acompanhar nas "sentadas".

Na praça de alimentação procurávamos algo apetitoso para devorar quando me deparei com o restaurante "Vivenda do Camarão", já estava decidida que almoçaria meu prato predileto, mas ao olhar no lado oposto, vi o Restaurante "Da Fazenda" Que dúvida sem fim... Fui olhar a comida da fazenda e amei tudo, acabei comendo lá mesmo + sentindo falta dos meus camarões.

Terminamos de almoçar, acompanhamos meu sobrinho na sala de jogos, claro que tratei logo de arranjar um local para sentar, visto que um cansaço terrível me tomava. De tanto eu reclamar, resolvemos ir embora, mas minha mãe, em seu invejável vigor resolveu que queria passar em outras lojas, fora do shopping para comprarmos alguma coisa, pois até o momento não havíamos conseguido comprar nada. Nossa, eu quase desmaiei com a proposta mais assim mesmo a aceitei. Mas percorria os estabelecimentos procurando onde me sentar, não queria ver nada, nem um vendedor me perguntando: Posso ajudar? Queria ser capaz de um teletransporte e está em casa num piscar de olhos. Meu sobrinho e minha mãe compraram algumas coisas e eu, nem via graça em + nada. Sem falar que minha mãe comprou um outro sapato e eu fiquei com o dela. 

 Voltamos finalmente pra casa, já no finalzinho da tarde, parecia que eu havia enfrentado um dia de luta, tão cansadaaa. Daí ficamos conversando sobre o dia hilário que passamos e nos perguntando o porquê de tanto cansaço e vômito. Combinei que no dia seguinte, 06/01/2011 faria um teste dos de farmácia mesmo, porque eu já havia feito tantos outros, após tantos sintomas coerentes e sempre o resultado foi  negativo.